Editorial | Educação, educação e educação

A iniciativa do governador de valorizar o salário do professor na altura mínima de 5 mil reais, foi um grande lance e respeito à magistratura que, há anos, não tinha uma perspectiva de investimento limpo, real, verdadeiro. Carlos Moisés foi aberto e, mais que respeitar quem dá o conhecimento, foi apostar também no aluno. Injetou R$ 150 milhões, em tese, para que o estudante possa garantir a conclusão da faculdade e possa, com segurança, chegar à formatura.

Estes dois lances são mostras de que o governador está empenhado em dar seguimento rápido ao apostar na educação como forma de tirar, com lógica, o Estado do atraso.

A educação é a única força capaz de quebrar as correntes que aprisiona o ser humano, é libertadora, independente e cria cidadania. A ignorância é quem está levando o país às escuridões que se observa, com dificuldades de discussões, diálogos e entrosamentos republicanos. O cenário é o pior possível e, mais que uma negativa em tudo que se acreditava, é ela quem impõe medo, terror e individualidade.

Quando se tem recursos voltados para dar ao Estado um caminho de luz, é porque está se dirigindo para o melhor lugar. Nunca, em nenhum momento, se observou tantos investimentos na área. Com o professor bem remunerado e o aluno seguro de que vai concluir seus estudos superiores, é jogar na sociedade não somente criatividade, inteligência e futuros profissionais, mas tirar o Brasil das sombras, da inferioridade, do servilismo e do jugo.

Quem gosta no ensino, avança na ciência, na intelectualidade, no melhor do que há em qualidade de vida. Educação é o único caminho para sair do inferno de dor e ranger de dentes e conhecer o clarão do saber, da verdade, das realizações de sonhos.